Na cultura chinesa os valores tradicionais são derivados da versão ortodoxa do confucionismo, que era ensinado nas escolas e fazia até parte dos exames da administração pública imperial. Os líderes que dirigiram os esforços para mudar a sociedade chinesa depois do estabelecimento da República Popular da China em 1949 foram promovidos na antiga sociedade, que se viu marcada por estes valores. Revolucionários conscientes, não tiveram intenção de transformar a cultura chinesa completamente. Como administradores práticos, os líderes do partido comunista chinês buscaram mudar alguns aspectos tradicionais, como a posse da terra e a educação rural, enquanto conservavam outros, como a estrutura familiar. As mudanças na sociedade chinesa foram menores e menos consistentes do que as reivindicações dos porta-vozes oficiais.
Desde o início da história da China foram criados objetos em bronze, jade e osso, utilizados sobretudo em rituais xamanistas. Estas formas em bronze e jade mostravam pela primeira vez um dos princípios essenciais da arte chinesa: a síntese entre o espírito criador artístico a função social e hierárquica a que estavam destinados desde sua concepção. O primeiro princípio é demonstrado no aprimoramento das formas, na origem dos temas decorativos tomando como paradigma as forças da natureza e sua ação sobre o espírito humano, e no grande conhecimento técnico de materiais que caracterizou todas as formas de expressão artística chinesa.
Como complemento da diversificação das formas, como na iconografia, os adornos correspondiam aos princípios de hierarquização social e uso ritual que caracterizaram os inícios da civilização na China com a Dinastia Shang e a Dinastia Zhou. Nesta última dinastia surgiram as escolas de filosofia, que aprofundaram a relação do indivíduo em torno de si e a consideração social do mesmo, estabelecendo os fundamentos teóricos que com o passar dos séculos daria origem à teoria chinesa da arte.
A China tem umas das mais ricas culinárias do planeta. A comida chinesa sólida é degustada com pauzinhos chineses ( k'uai-tzu na china,hashis no japão)e os líquidos com uma colher larga e plana (normalmente de cerâmica). O chinês considera ter uma faca na mesa muito selvagem. Sendo assim, a maioria dos pratos são preparados em pedaços pequenos, prontos para serem escolhidos e comidos. A comida chinesa é diferente da comida ocidental onde a proteína da carne é o prato principal de uma refeição. Uma fonte de carboidratos (como arrozou talharim) é normalmente o ingrediente principal da comida chinesa. Por causa da extensa e variada natureza da China, a culinária chinesa pode ser dividida em muitos estilos regionais.
A cultura do chá chinês se refere aos métodos de preparação do chá, o equipamento usado para fazer chá e as ocasiões em que o chá é consumido na China.
O chá é uma bebida popular desde os tempos antigos da China. Era considerado uma das sete necessidades diárias, sendo as outras a lenha, o arroz, o óleo, o sal, o molho de soja, e o vinagre. A cultura do chá na China difere daquelas da Europa, Reino Unido ou Japão em tais coisas como métodos de preparação, métodos de degustação e nas ocasiões em que é consumido. Até os dias atuais o chá é regularmente bebido tanto em ocasiões chinesas casuais quanto formais. Além de bebida, o chá chinês é também usado em medicamentos herbários e na culinária chinesa. O chá chinês é usado principalmente em rituais de cura ou em reuniões.
Os argumentos de uma ópera chinesa unem elementos trágicos e cômicos misturados com canto, dança, narrações poéticas e acrobacias. Trata-se de uma dramatização de feitos históricos e lendas populares. Outra forma de representação é um diálogo com uma linguagem muito próxima da fala corrente e pantomimas com gestos normais. Em seu humor amável se reflete e satiriza a sociedade, como resultado, instruindo e entretendo.
Seu melhor exemplo e modelo oficial de execução é a Ópera Nacional da China. Esta foi produto da fusão em uma só companhia de um conjunto de tradições da ópera chinesa que atuavam em Pequim. Existem também variedades regionais.
A ópera foi sempre um espetáculo muito popular tanto entre o povo chinês como entre os nobres e imperadores. Na elaboração dos argumentos e da músicaparticiparam escritores e aristocratas. O imperador Ming Fujam (712-755, também conhecido como Hsuan Tsung) da Dinastia Tang e o imperador Chuang Tsung (923-925) do período final desta mesma dinastia são considerados pais honoríficos da Ópera de Pequim devido a seu decidido apoio a esta arte. Mas o que lhes faz credores deste título são, acima de tudo, seus profundos conhecimentos das técnicas musicais. O imperador Hsuan Tsung fundou a Academia do Jardim das Peras, uma companhia de música e dança estabelecida na corte. Com o tempo, denominou a ópera como o ofício do jardim das pereiras e a seus atores como os estudantes do jardim das Peras.
O chinês mandarim é uma língua sino-tibetana, da família chinesa e oficial na China, Formosa(Taiwán) e Singapura e falado em Hong Kong, Indonésia e Malásia.
O chinês é o idioma mais falado do mundo (mais de 900 milhões de falantes como língua materna), e serve de língua mãe aos falantes de diferentes dialetos de toda a China. É um dos seis idiomas oficiais da ONU.
O chinês é uma língua analítica e atônica. Não tem flexão verbal (é, talvez junto ao vietnamita, a língua analítica por excelência), e se mostra relutante aos empréstimos lingüísticos.
A família de línguas Chinesa está composta por vários idiomas diferentes entre si. Os principais são:
A escrita chinesa é ideográfica. A lenda conta no Shuowen Jiezi que foi Chang Ji (um enviado do deus Huang Di) quem inventou a escrita, inspirado em rastros de pássaros e outros animais. Outra versão conta que o criador foi o imperador Fu Shi. Os textos mais antigos estão gravados nos Jiaguwen, carapaças detartaruga e ossos de boi usados para a osteomancia, e datam de entre 1500 e 950 a.C., durante a Dinastia Chang.